quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Nos Braços de Outro

O conto 'Uns Braços', apresenta um romance entre um garoto de 15 anos, Inácio, e de Dona Severina, 27. Borges, patrão de Inácio mantinha um relacionamento com Dona Severina, mas sem registro no cartório como aborda no conto e no curta. O garoto, por sua vez se apaixona pela mulher de Borges involuntariamente, atraído por seus braços descobertos, coisa que não era comum na época. 

Dona Severina começa a perceber as diferentes reações de Inácio, que cada vez mais superava sua timidez; e começa a procurar nele uma forma de carinho, já que Borges, além de ser muito arrogante, ficava exausto com seu trabalho e não possuía tempo para a moça. 

O que inicialmente seria um relacionamento maternal começa a se estender com troca de olhares e sorrisos entre Inácio e Dona Severina. Na falta de um relacionamento recíproco com Borges, Dnª Severina passa a enxergar Inácio como um homem, que ela não encontra em casa. Sem saber o que realmente está sentindo pelo garoto, Dona Severina beija Inácio em seus lábios, enquanto o mesmo dormia, fazendo-o imaginar aquela cena em seus sonhos, que ficou marcado para sempre em sua memória. 

Para um conto publicado em 1895, em que um braço descoberto era visto como erotismo, um beijo, ou melhor, a traição poderia causar um enorme impacto. Voltando a sua consciência dona Severina se recuou e preferiu se afastar de Inácio. Inácio por sua vez, continuou apaixonado pela mulher, podendo vê-la não apenas como uma mulher, mas sim como uma mãe que ele ''nunca teve'', ou melhor, nunca conviveu com ela, não sabendo assim diferenciar uma paixão de um amor maternal. 


Antonio Perim, Fernando Santos, Lohran Rodovalho, Lucas Camargo e Lucas Gabriel 
Grupo 3

7 comentários:

  1. Bom, interessante abordo um assunto legal essa relação maternal que o menino vê em uma mulher mais velha, mas que por causa dos braços de Dona Severina se torna uma relação entre ''homem'' e mulher... Parabéns.

    Eduardo Magalhães

    ResponderExcluir
  2. Arthur Moura Cruvinel18 de nov. de 2011, 19:29:00

    Gostei muito da conclusão, tendo um olhar que poucos tem a respeito do conto fazendo uma analogia entre uma uma paixão e amor fraternal. Mesmo sendo um pouco polemico achei interessante!

    ResponderExcluir
  3. No conto e nem no filme, diz que Borges e dona Severina não eram casados no cartório, apenas que Borges trabalhava no cartório!

    Rebeca Vital

    ResponderExcluir
  4. a explicação da professora Deusa 'responde sua afirmação' não é rebeca ?! :*

    Antonio

    ResponderExcluir
  5. E gostei mais acho que poderia ter sido melhor se tivesse feito ele um pouco longo poderia ter abordado de uma maneira melhor o tema no qual o pessoal de grupo desejava passar que aparentemente no titulo pareceu ser que a Dona Severina traia seu marido com o garoto e que não era bem assim na verdade o garoto que gostava dela .Concordo com a Rebeca e a onde vocês acharão essa informação de que Dona Severina era casada com Borges no cartório ?

    ResponderExcluir
  6. É assim mesmo... muitos garotos que não tem o carinho materno acaba se "apaixonando" por mulheres, como DºSeverina, que lhe dão esse carinho. Mas na minha opinião essa paixão não é aquele amor que casais sentem, é um amor diferente, de carinho.

    Caíque Michel

    ResponderExcluir
  7. O grupo soube abordar o tema da traição de modo reservado como a história quis passar, mostrando a realidade da época e o que um ato igual a esse poderia causar.
    Lucas Gomes

    ResponderExcluir