quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Entre Braços e Abraços.

                Uns Braços conta a historia de três personagens: Dona Severina, uma mulher de 27  anos, que despertava em Inácio, um garoto de 15 anos, uma inocente e confusa paixão; e Borges, um advogado casado com Dona Severina, patrão de Inácio. A trama se passa numa época onde as mulheres andavam com seus corpos completamente cobertos, e qualquer exposição corporal era insinuante às pessoas, principalmente a um adolescente como Inácio, que a via nos momentos mais íntimos em sua casa, onde andava com os braços descobertos.
Como adolescente, é natural que Inácio começasse a se interessar pelo corpo feminino. Sendo D.Severina a única mulher com quem ele tinha contato em sua vida agitada e ocupada pelo trabalho, foi nela em quem enxergou ao mesmo tempo sensualidade e amor.
Por esse motivo, os sentimentos de Inácio oscilavam sempre entre o carinho que se sente por uma mãe, e a atração que se sente por uma mulher, o que é bastante comum e já deve ter sido vivido por muitos de vocês. E foi inevitável que a confusão se estacionasse em sua cabeça, resultando em gestos tímidos e entreolhadas que por muito tempo passaram-se despercebidos por D.Severina.
Contudo, o texto mantém claro que na mesma proporcionalidade em que estes sentimentos não são compreensíveis para Inácio, mas sim um tanto quanto instintivos, para D.Severina, já com maturidade para entender o que se passava, enxerga-os como uma oportunidade para quebrar o descaso que sofria de Borges.
As épocas mudaram, porém a velha vontade de querer sempre o que não se pode ter, ou o que não se tem, permanece intacta. D.Severina, não muito diferente disto, sentia da parte de seu marido, Borges, certa frieza e indiferença. Em seu rosto estampava-se a expressão rude de quem se estressara constantemente com a rotina do dia-a-dia. Razoes pelas quais a fez notar com mais facilidade, as atitudes e gestos vindos de Inácio e mesmo vendo-o ainda como uma criança, se permitiu fazer do adolescente o homem educado, que repara em todo gesto seu com intenso brilho nos olhos, o homem que a admira, sempre atencioso, enfim o homem que ela idealizava.
Ao desenrolar de toda a historia, a ingenuidade e confusão de Inácio e o desprezo de Borges por D.Severina, culminaram em um delicado beijo que ela dera lhe dera na boca enquanto dormia, ao passo que a mesma cena se passava pelos sonhos de Inácio, aonde permaneceria pelo resto de sua vida, sem saber se de fato aconteceu.

Por:
Ariane de S. Brito
Diego Dias Paim
Gustavo Alves
Gustavo Moreira
Lucas Yokoy Lima

4 comentários:

  1. O texto apresentado no momento para mim não passou de um breve resumo da obra "Uns braços" de Machado de Assis, e faltou(criatividade) na minha opinião destacar algum assunto relacionado ou paralelo ao fato ocorrido no texto.

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  2. O texto conta bem a história do conto, demonstrando todos os principais aspectos escritos por Machado de Assis.Porém foge um pouco da proposta apresentada pela professora Deusa Castro , que era de escrever um comentário critico.Apesar disso o texto é bastante coerente e não foge do que o texto original representa.

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  3. O texto, tem um enfoque que não foi muito desenvolvido, e pode passar despercebido:ao falar, que pela brutalidade de Borges(que para mim era apenas com o garoto), D. Severina, via nos gesto inocentes de Inácio, um homem educado e atencioso, e isso se tornou uma pequena paixão, que culminou em um beijo. Se o grupo tivesse trabalhado mais nesses temas, de paixões inocentes, de busca de alternativas no amor, ou até mesmo de casais de diferentes gerações, eles teriam conseguido apresentar o que foi pedido.
    No Geral, o texto fala tudo sobre o conto, e dá alguns enfoques, curtos, em enfoques já utilizados por outros grupos.

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  4. É uma visão do texto, que não só trata da obsessão de Inácio por D. Severina, mas também da sofrida desatenção que a mesma tinha de conviver. Desatenção que fez D. Severina apesar de madura, se deixar levar por um sentimento tão infantil que Inácio estava tendo, sentimento que a fez idealizar o homem que não tinha me Inácio. O grupo nos passa uma outra visão do conto, que no mesmo passa mais os sentimentos de Inácio.

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